segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MAR PORTUGUÊS no Português de Malaca


Mar salgado, quanto do teu sal
Mar salgadu, kai kuantu di bos se sal

São lágrimas de Portugal!
Se largri di Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Treversah kum bos, kuantu mai ja chura

Quantos filhos em vão rezaram!
Kuantu fila filu ja reza seng per nada

Quantas noivas ficaram por casar
Kuantu noiba fikah nungka kazah

Para que fosses nosso, ó mar!
O mar fika nus se mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Teng se balor? Tudu teng balor

Se a alma não é pequena.
Si alma ngka keninu

Quem quer passar além do Bojador
Keng kerey passa rentu ne Bojador

Tem que passar além da dor.
Mesti tokar passa kum tantu sufra.

Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Dios ja dah mar eli se perigu kum se fundezu.

Mas nele é que espelhou o céu
Mas ne eli te speladu ungwa seo.

Fernando Pessoa



Poema de Fernando Pessoa traduzido para Papia Português de Malaca.

Publicado no blogue : http://malaca-portugal.blogspot.com/ no arquivo de 31. 10. 2010


s/título, 1999
© Rute Saraiva


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nothing Gold Can Stay


 Nature's first green is gold,

Her hardest hue to hold.
Her early leaf's a flower;

But only so an hour.

Then leaf subsides to leaf.

So Eden sank to grief,

So dawn goes down to day.

Nothing gold can stay.

Robert Frost


domingo, 7 de novembro de 2010

A Genialidade de Alexander Calder



Performance de Calder: Circus. Registada num filme realizado em 1955, por Jean Painleve.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Propaganda da Revolução Cultural Chinesa II (1966 - 1976)



As 12 pinturas reproduzidas aqui, mostram o estilo único de trabalho
feito a escova característico da pintura chinesa, com a sua longa tradição. 
Elas foram seleccionadas a partir da Exposição Nacional de Belas Artes de 1973.


Postais (clique aqui para vê-los)

Imprensa Línguas Estrangeiras
Pequim 1974
Impresso na República Popular da China